Payada gênero musical que tem como fonte o verso oral, de sete silabas, acompanhado com um violão muitas vezes de improviso ou no desafio de outro "payador", com este nome foi conhecido Jayme Caetano Braum, nascido no dia 30 de janeiro de 1924 em Timbaúva(hoje Bossoroca), na época distrito de São Luiz Gonzaga. Filho de João Aloísio Braum e Euclides Caetano.
Suas obras como payador e poeta foram conhecidas em todo Rio Grande do Sul, assim como na Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Sua arte retratava a expressão estilizada da autenticidade e espontaneidade da fala do homem rural, da zona de campanha. Também o costume campeiro de contar causos esta presente em suas rimas, poemas narrativos como "O bochincho" popularmente conhecido nas reuniões gaúchas.
Algumas obras deste grande artista :
- GALPÃO DE ESTÂNCIA - 1954
- DE FOGÃO EM FOGÃO - 1958
- POTREIROS DE GUAXOS - 1965
- GARRÃO DE POTROS - 1979
- BRASIL RIO GRANDE DO SUL - 1986
- PAISAGENS PERDIDAS - 1987
- VOCABULÁRIO PAMPIANO-PÁTRIA, FOGÕES E LEGENDAS - 1987
- PAYADOR E TROVEIRO - 1992
- 50 ANOS DE POESIA - 1996
Discos e CDs
- PAYADOR, PAMPA E GUITARRA - 1974
- PAYADAS E A VOLTA DO PAYADOR - 1984
- TRONCOS MISSIONEIROS - 1987
- POEMAS GAÚCHOS - 1993
- PAJADAS - 1993
- PAISAGENS PERDIDAS - 1994
- JAYME CAETANO BRAUM - 1996
- ACERVO GAÚCHO - 1998
Entretanto, Jayme Caetano Braun era um missioneiro do cerne. Confessava uma certa devoção à sua origem e à sua gente. Junto com Pedro Ortaça, Noel Guarani e Cenair Maicá, gravou o disco “Troncos Missioneiros”.
Faleceu no dia 8 de julho de 1999, aos 75 anos de idade, em Porto Alegre, seus restos mortais foram velados no Palácio Piratini sede do governo sul-riograndense.
Faleceu no dia 8 de julho de 1999, aos 75 anos de idade, em Porto Alegre, seus restos mortais foram velados no Palácio Piratini sede do governo sul-riograndense.
A herança deste artista missioneiro esta retratado nos seus livros, nos seus versos gravados e sobretudo, na fala e na memoria de sua gente.
Jayme Caetano Braum declamando "O bochincho", acompanhado pelo Cenair Maicá e Chaloy Jara.
Jayme Caetano Braum declamando "O bochincho", acompanhado pelo Cenair Maicá e Chaloy Jara.
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